
Arraiá dos Sentimentos
Mês de festas, comemorações. Festas juninas e julinas. Mês dos namorados.
O colorido parece dar vida à face da terra neste período.
Vibrações de afetividade e amor parecem ter datas certas para serem sentidas ou até mesmo vividas.
Será que precisamos de datas especiais para nos expressar, para sentir?
Que tem acontecido com o homem e seus sentimentos?
Eis o momento especial para refletirmos sobre a quadrilha dos nossos sentimentos, relacionamentos, posturas de espíritos que foram criados perante uma lei de amor.
“Com a filha de João, Antônio ia se casar, mas Pedro fugiu com a noiva na hora de ir pro altar. “
Por que será que a noiva abandonou Antônio e fugiu com Pedro?
Como Antônio se sentiu?
Qual o encantamento de Pedro, que fez a noiva tomar tal decisão?
Relacionamento é sinônimo de desafios.
Conviver é viver em comum com outrem. É desafiar a vida de contrários. Será que estamos sabendo viver e sentir? Ou estamos remoendo nossos sentimentos, esperando sempre que o outro seja o príncipe encantado, o amigo perfeito, a família espiritual certinha que tanto sonhamos, o grupo acolhedor?
Vivemos uma época de exigências sentimentais. Queremos do outro o que ele ainda não pode nos oferecer. Exigimos que o outro sinta muitas vezes o que nem nós conseguimos sentir. Exigimos e exigimos, esquecidos de que o sentimento do amor não é cobrança. O sentimento do amor não pesa, vale! Vale a pena ser sentido e não ser estressado.
Ouvimos muito falar sobre as asas do amor e vivenciamos em contradição esse sentimento. Se ele tem asas, ele é liberto, ele voa, ele alça os páramos do infinito, ele não vive em uma gaiola, sendo domesticado ao nosso bel prazer, por nosso egoísmo.
Estamos à procura do amor, de alguém com quem possamos dividir nossas vidas, nossas expectativas, alguém com quem possamos dividir nossos sentimentos, alguém com quem gostamos de estar ou à procura de alguém que seja nosso escravo, nosso empregado, alguém que moldamos como queremos e aprisionamos às nossas vaidades?
Há uma historia reflexiva, que muito vem colorir este nosso momento:
Contam que um príncipe reuniu seu povo e meditativo, comunicou-lhes a decisão de partir da aldeia. Estaria em busca daquela com quem partilharia todos os anos de sua vida , disse ele. Iria percorrer outras terras, a fim de encontrar a companheira ideal, perfeita, que lhe preenchesse os vazios da alma sonhadora! Decorridos vinte anos, eis que retorna o príncipe à sua aldeia, sozinho e um tanto desolado.
- Alteza, vemos que não estás acompanhado. Onde está a princesa por quem tanto buscavas? – Indagou um dos súditos.
- Meu caro amigo, encontrei, sim, aquela que seria a esposa perfeita para mim...
- E então? – Redarguiu o servo, intrigado.
- O problema, amigo, é que ela também estava em busca do esposo perfeito...
Chegamos num ponto da reflexão que percebemos que nossos sentimentos estão adoecidos, nossos relacionamentos precisam ser medicados.
O evangelho é o maior terapeuta de nossas vidas e em sua farmácia existem vários medicamentos que podem nos ajudar a conhecer o verdadeiro sentimento do amor, base para uma boa convivência. Eis abaixo algumas indicações que podem ser usadas sem receio. Não têm efeitos colaterais.
Receituário:
Cápsulas de paciência (tomar de hora em hora)
Drágeas de aceitação (ingerir preferencialmente quando for contrariado)
Tintura do perdão (tomar assim que for ofendido)
Comprimido do diálogo (ingerir antes das discussões)
Injeção de fé (tomar nos dias de desespero)
Pomada do respeito (passar três vezes ao dia)
Que possamos fazer o Nós e não o eu neste arraiá dos sentimentos!
Mês de festas, comemorações. Festas juninas e julinas. Mês dos namorados.
O colorido parece dar vida à face da terra neste período.
Vibrações de afetividade e amor parecem ter datas certas para serem sentidas ou até mesmo vividas.
Será que precisamos de datas especiais para nos expressar, para sentir?
Que tem acontecido com o homem e seus sentimentos?
Eis o momento especial para refletirmos sobre a quadrilha dos nossos sentimentos, relacionamentos, posturas de espíritos que foram criados perante uma lei de amor.
“Com a filha de João, Antônio ia se casar, mas Pedro fugiu com a noiva na hora de ir pro altar. “
Por que será que a noiva abandonou Antônio e fugiu com Pedro?
Como Antônio se sentiu?
Qual o encantamento de Pedro, que fez a noiva tomar tal decisão?
Relacionamento é sinônimo de desafios.
Conviver é viver em comum com outrem. É desafiar a vida de contrários. Será que estamos sabendo viver e sentir? Ou estamos remoendo nossos sentimentos, esperando sempre que o outro seja o príncipe encantado, o amigo perfeito, a família espiritual certinha que tanto sonhamos, o grupo acolhedor?
Vivemos uma época de exigências sentimentais. Queremos do outro o que ele ainda não pode nos oferecer. Exigimos que o outro sinta muitas vezes o que nem nós conseguimos sentir. Exigimos e exigimos, esquecidos de que o sentimento do amor não é cobrança. O sentimento do amor não pesa, vale! Vale a pena ser sentido e não ser estressado.
Ouvimos muito falar sobre as asas do amor e vivenciamos em contradição esse sentimento. Se ele tem asas, ele é liberto, ele voa, ele alça os páramos do infinito, ele não vive em uma gaiola, sendo domesticado ao nosso bel prazer, por nosso egoísmo.
Estamos à procura do amor, de alguém com quem possamos dividir nossas vidas, nossas expectativas, alguém com quem possamos dividir nossos sentimentos, alguém com quem gostamos de estar ou à procura de alguém que seja nosso escravo, nosso empregado, alguém que moldamos como queremos e aprisionamos às nossas vaidades?
Há uma historia reflexiva, que muito vem colorir este nosso momento:
Contam que um príncipe reuniu seu povo e meditativo, comunicou-lhes a decisão de partir da aldeia. Estaria em busca daquela com quem partilharia todos os anos de sua vida , disse ele. Iria percorrer outras terras, a fim de encontrar a companheira ideal, perfeita, que lhe preenchesse os vazios da alma sonhadora! Decorridos vinte anos, eis que retorna o príncipe à sua aldeia, sozinho e um tanto desolado.
- Alteza, vemos que não estás acompanhado. Onde está a princesa por quem tanto buscavas? – Indagou um dos súditos.
- Meu caro amigo, encontrei, sim, aquela que seria a esposa perfeita para mim...
- E então? – Redarguiu o servo, intrigado.
- O problema, amigo, é que ela também estava em busca do esposo perfeito...
Chegamos num ponto da reflexão que percebemos que nossos sentimentos estão adoecidos, nossos relacionamentos precisam ser medicados.
O evangelho é o maior terapeuta de nossas vidas e em sua farmácia existem vários medicamentos que podem nos ajudar a conhecer o verdadeiro sentimento do amor, base para uma boa convivência. Eis abaixo algumas indicações que podem ser usadas sem receio. Não têm efeitos colaterais.
Receituário:
Cápsulas de paciência (tomar de hora em hora)
Drágeas de aceitação (ingerir preferencialmente quando for contrariado)
Tintura do perdão (tomar assim que for ofendido)
Comprimido do diálogo (ingerir antes das discussões)
Injeção de fé (tomar nos dias de desespero)
Pomada do respeito (passar três vezes ao dia)
Que possamos fazer o Nós e não o eu neste arraiá dos sentimentos!