quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Editorial - Setembro de 2009


Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos...


A energia que emana das flores nos envolve de setembro a setembro, sem distinção das outras estações do ano.
Setembro é um mês especial, porque foi agraciado com o início da primavera. Estação esta onde se destacam o colorido e o perfume das flores.

O ser humano nasceu para ser perfeito, como perfeito é o nosso Pai Celestial, e nesta busca incessante da sua transformação, se depara com um caminho tortuoso a ser percorrido dentro da adversidade e dos conflitos, perpassando por vicissitudes inerentes ao processo evolutivo.

Caminho que se tornará menos árido se tivermos a certeza de que não estamos sós. Nesse momento, percebemos sutilmente o contorno florido da estrada a ser percorrida, que nos conduz a um jardim especial, onde paira no ar um clima de fraternidade e de amor puramente sincero... Flores que podem ser visualizadas, tocadas e sentidas neste jardim especial que denominamos o Jardim de Pedro.

Jocilda Givanoite: uma tarefeira do bem.


Nascida em 01 de julho de 1940, Jocilda Viana Cabral, quando ainda menina, freqüentava a igreja católica. Até os 14 anos, cursava o catecismo no colégio Nossa Senhora Auxiliadora e era também estudante do Liceu de Humanidade de Campos. Em 08 de março de 1958, então com 17 anos, casou-se com José Givanoite, passando a assinar Jocilda Cabral Givanoite. Deste consórcio nasceram 03 filhos: Jane, José e Jocilene. Neste período, em virtude do pouco tempo, ela deixou de freqüentar a igreja. Sua vida começou a apresentar dificuldades com o primeiro infarto de seu marido, que a partir de então, ficou com a saúde debilitada. Seus filhos eram muito novos e ela, embora nova e com pouca experiência de vida, era corajosa e confiante. Fez então um curso de doces e salgados e logo começou a receber encomendas. Sofrendo com a doença do marido e afastada da religião, sentia-se muito fragilizada. Mas como na vida nada é por acaso, ela foi convidada pela amiga Marli, mãe de nossa tarefeira Dayse, para ir a Escola Maria de Nazareth, onde encontrou, além do apoio espiritual, grandes amizades. Evany Medina e Maria José Poppe muito a ajudaram no conhecimento da doutrina, que com muito esforço começou a estudar, passando a entender tudo aquilo que estava vivendo.

Aos 34 anos, ficou viúva e, como acreditamos que estava na sua programação, ela se firmou na bendita Escola Espírita Cristã Maria de Nazareth, que era tudo o de que precisava. Permaneceu aí por muitos anos, tornando-se uma médium de responsabilidade, que muito trabalhou em favor da doutrina. Fez também um trabalho dignificante na Escola Auta de Souza, parte da Escola Maria de Nazareth, voltado para pessoas carentes de Guarus.
Neste período, ela voltou a estudar, trabalhava no Centro de Saúde, fez o curso de auxiliar de enfermagem, que era uma das suas grandes alegrias. Por motivos que nós encarnados não temos condição de saber, Jocilda e mais algumas pessoas afastaram-se do Maria de Nazareth e ela ficou algum tempo freqüentando o Grupo Espírita Alfeu Gomes.

A convite de Zezé Aguiar, conheceu o Culto Pedro, quando ainda era numa garagem na rua Aquidaban. Em pouco tempo, o terreno onde hoje funciona a sede do grupo, foi doado e nova etapa de trabalho começou. Primeiro o cuidado com o terreno, que ela, que sempre teve muito boa vontade para as tarefas do Cristo, liderou, tendo como parceiros os jovens da casa. Limparam, retiraram o mato, conseguiram máquinas para nivelá-lo e, junto com a então presidente, Eliane Moll, começaram a construção do primeiro pavimento do atual prédio. O trabalho crescia e passaram então a realizar o Chocolate e o Jantar dos Namorados para angariar fundos para a obra. Logo Jocilda sugeriu que houvesse estudos dos livros básicos da doutrina espírita, o que foi iniciado após alguma resistência de alguns membros da casa.


Com a eleição de Renato Moretto para a presidência do grupo, ela passou a cuidar da diretoria mediúnica e então formou o grupo de jovens, além de reorganizar as reuniões mediúnicas. Sempre com muito carinho e trabalhou pela ampliação da sede, que já estava pequena para as tarefas.
Para atender à Comunidade Tira Gosto, foi criada a sopa dos sábados à tarde. Tínhamos aproximadamente 130 crianças. Oferecíamos a evangelização, corte de cabelo, unhas e, logo depois elas tomavam a sopa, que era servida com pão. Para casa, as crianças levavam saquinhos com balas, pirulitos e biscoitos. No final da tarefa, os tarefeiros se reuniam ao redor da mesa e juntos também saboreavam a maravilhosa sopa. Com as mulheres e idosas da comunidade, era realizado, durante a semana, um trabalho de assistência social. Seu sonho porém não parava por aí, ela queria criar também uma escola de ensino regular. Idealizou o projeto junto com os tarefeiros da casa, mas com uma visão muito aguçada, percebeu que não daria tempo para concretizar seu ideal, pois fora acometida por um câncer. Reuniu Renato Moretto, então presidente, Josélia, Ruth e Carmem Célia e solicitou a esta última que desse continuidade às suas atividades. Pouco tempo depois ela partiu, em 26/02/89, e Carmem Célia assumiu as tarefas com muito carinho e boa vontade. Entre as tarefas, foi criada a Escola Jocilda Givanoite, com a ajuda de Odila Mansur, que também trabalhou com muito carinho e dedicação para que a escola se mantivesse. Acreditamos que, já na espiritualidade, ela trabalhou incessantemente para que tal escola fosse criada: o grande sonho de tia Jô.

Josélia Cabral com equipe Jovens Ideais

Somos muitos e somos únicos.


Nascer é abrir-se, separar-se, constituir-se. E nessa história, somos muitos, mas somos únicos!

Cada um de nós é expressão única de uma existência. Essa existência é marcada por inúmeros encontros, que vão desde o meio familiar até o grande cosmo em que estamos inseridos. Desde que o mundo é mundo, os seres humanos se buscam. Essa busca nos lança num universo de sonhos, desejos, conquistas, descobertas, críticas, renúncias, entregas, etc.

Vivemos um momento histórico no qual os laços afetivos se rompem. Os investimentos emocionais estão pobres e fracos. A indiferença pelo outro aumenta e sustenta a exclusão.
A marginalização social se agrava com a indiferença pelos problemas humanos e esse desprezo gera a violência, que é uma manifestação coletiva.
Somos todos cúmplices, assumamos ou não essa verdade.

Há inúmeras razões que mobilizam as pessoas a buscar, individualmente, uma saída para a opressão, a miséria, a loucura e o desequilíbrio nas relações interpessoais. Encontrar a saída é um desafio permanente, em que, a cada dia, se trava uma batalha.

Hoje, vivemos um tempo de violência e contestação. Basta olharmos a TV e os jornais.
Onde está a saída?
É preciso dizer não a esta situação!

É preciso agir com responsabilidade universal. Somos ao mesmo tempo indivíduos de territórios, crenças, etnias diferentes. E é nessa diversidade que construímos as pontes que nos possibilitam a aproximação, onde o outro se vê em nós e nós nele, firmando novas alianças na construção de uma vida mais plena e voltada para os verdadeiros valores, os espirituais.

Norma Sueli G. L. Costa

Tudo que move é sagrado.


“A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no Homem.”

Tema pouco falado no meio espírita, mas de grande importância, é a relação entre os animais e a doutrina espírita.
Possuem alma os animais? Sobrevivem à matéria? São muitos os questionamentos sobre o tema.

Ainda que inferior, os animais possuem alma semelhante a do homem e esta sobrevive à morte, geralmente reencarnando logo após o desligamento feito com o auxilio dos espíritos encarregados dessa tarefa.

O livro “Todos os animais merecem o céu” relata que a colônia Rancho, no plano espiritual , cuida dos animais e auxilia na sua evolução. Onde há vários colaboradores divididos em equipes de resgate, cirurgiões, responsáveis pelos animais selvagens, etc. Todas estas com o intuito de amparar esses nossos irmãos.

Os animais sofrem e sentem dor, diferentemente das plantas que só possuem sensações. Ainda assim existem pessoas que maltratam, abandonam e ferem esses seres que tanto têm a nos ensinar.

Em meio a muitas notícias de desrespeito a esses nossos irmãos caçulas, recebi uma história que me comoveu. Foi encontrado nas ruas um casal de cachorros em que o macho não enxergava e a fêmea, que tinha a vista saudável, cuidava dele o tempo todo, guiando-o e alimentando-o.
Quantos de nós anularíamos a nossa vida em prol de cuidar de um deficiente visual? Garanto que poucos.

Conversando com quem tem e ama um animalzinho de estimação, veremos o quanto eles nos auxiliam na nossa jornada evolutiva. Quem nunca sentiu um alívio de suas dores mais íntimas ao receber uma lambida de seu cachorro ou um aconchego de seu gatinho?
Ao mesmo tempo em que os animais nos auxiliam, devemos auxiliá-los também, porque quanto menos capazes forem os seres de defender seus direitos, maior é o nosso dever de defendê-los.
Já dizia Leonardo da Vinci: “Quando o homem conhecer o íntimo do animal, qualquer crime contra o mesmo será considerado um crime contra a humanidade”.

Devemos promover a valorização da vida animal por meio da educação humanitária, porque enquanto o homem continuar destruindo impiedosamente os animais, não haverá paz e saúde na humanidade. Aquele que semeia a morte e o sofrimento, não pode colher a alegria e o amor.

O que deve nos guiar é o amor e o respeito pelos animais e pela natureza, e a fé de que podemos contribuir para uma sociedade mais justa e pacífica.

Krishna Atma

Para além da matéria!

Considerando que a vida se propaga além do mundo material, é com enorme alegria que informamos a existência da versão virtual de nosso jornal. O Jovens Ideais agora está na internet!


Acesse www.jovensideaiscp.blogspot.com, confira o conteúdo desta e de outras edições, salve na sua lista de favoritos e divulgue esta idéia. Aproveite para deixar seu comentário, sua participação é indispensável!

Jovens Ideais: Publicando conhecimento com amor.

Equipe Jovens Ideais

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Chocolate Fraterno

Nossa casa gostaria de agradecer a todos que contribuiram para a realização do chocolate fraterno 2009, especialmente aos que prestigiaram este evento tão amorosamente planejado. A equipe de decoração caprichou, nossos jovens arrasaram servindo em alto estilo os convidados, nossas modelos brilharam novamente no desfile realizado e fechamos a noite com uma bela apresentação de nosso casal dançarino, Shana e Maurício. Mas o melhor como sempre foi mesmo o chocolate: E que gostoso esse chocolate! Parabéns a todos!

Equipe Jovens Ideais