
Nascer é abrir-se, separar-se, constituir-se. E nessa história, somos muitos, mas somos únicos!
Cada um de nós é expressão única de uma existência. Essa existência é marcada por inúmeros encontros, que vão desde o meio familiar até o grande cosmo em que estamos inseridos. Desde que o mundo é mundo, os seres humanos se buscam. Essa busca nos lança num universo de sonhos, desejos, conquistas, descobertas, críticas, renúncias, entregas, etc.
Vivemos um momento histórico no qual os laços afetivos se rompem. Os investimentos emocionais estão pobres e fracos. A indiferença pelo outro aumenta e sustenta a exclusão.
A marginalização social se agrava com a indiferença pelos problemas humanos e esse desprezo gera a violência, que é uma manifestação coletiva.
Somos todos cúmplices, assumamos ou não essa verdade.
Há inúmeras razões que mobilizam as pessoas a buscar, individualmente, uma saída para a opressão, a miséria, a loucura e o desequilíbrio nas relações interpessoais. Encontrar a saída é um desafio permanente, em que, a cada dia, se trava uma batalha.
Hoje, vivemos um tempo de violência e contestação. Basta olharmos a TV e os jornais.
Onde está a saída?
É preciso dizer não a esta situação!
É preciso agir com responsabilidade universal. Somos ao mesmo tempo indivíduos de territórios, crenças, etnias diferentes. E é nessa diversidade que construímos as pontes que nos possibilitam a aproximação, onde o outro se vê em nós e nós nele, firmando novas alianças na construção de uma vida mais plena e voltada para os verdadeiros valores, os espirituais.
Norma Sueli G. L. Costa
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