Nos últimos tempos, vimos buscando uma compreensão ainda mais profunda de nós mesmos e, consequentemente, de cada alma que, de alguma forma, se aproxima de nós.
Nessa jornada evolutiva, vamos descobrindo com maior lucidez, uma verdade que pode ser boa (ou não), dependendo da forma como lidamos com ela. Afinal de contas, cada dia é uma pequena vida.
Cada situação é uma encruzilhada. Cada passo é uma escolha que pode mudar toda a nossa vida. Talvez seja exatamente por isso que é tão difícil nos mantermos fiéis aos sentimentos que mais desejamos experimentar: alegria, auto-estima, gentileza e por que não, o amor...
Um passo vacilante... e tudo se modifica. O que era amor, pode se transformar em ciúme, egoísmo, raiva, medo. O que era alegria, em dúvida, desesperança, tristeza. O que era auto-estima, em insegurança, agressividade e dor. O que era gentileza, em intolerância, desistência e arrogância.
Uma atitude, uma escolha... e tudo pode mudar! E isso nos faz lembrar da máxima: “Orai e vigiai”. Quando oramos e pedimos o que desejamos, entramos em estado de humildade, receptividade, esperança, mas é necessário que estejamos em estado de vigilância constante.
Somos passionais, motivados por reações. Ainda não aprendemos a ponderar. Reagimos automaticamente a partir de crenças limitantes, de preconceitos e defesas internas. Reagimos, e este é o problema, precisamos começar a agir. Cada passo precisa ser uma ação consciente, lúcida. E para que isso se torne possível, só há uma maneira: treino, prática e repetição... dia após dia, até que se torne hábito.
Só podemos destruir um velho hábito, que já não nos interessa, se no lugar dele construirmos um novo, que revele uma nova direção, um novo caminho.
Os sentimentos difíceis continuarão dentro da gente, mas em vez de reagirmos a partir deles, podemos decidir por uma nova ação ou silenciar, até que consigamos encontrar dentro nós uma maneira de agir diante dos velhos sentimentos.
E assim, de vida em vida, um dia de cada vez, desejando todos nós acordar amanhã mais positivos do que somos hoje.
Norma Sueli
Nenhum comentário:
Postar um comentário