segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O mundo ideal contra violência


Ao acaso, folheando um exemplar antigo da Revista Espírita de Campos, encontrei uma matéria que me chamou atenção, e atendendo a solicitação que me foi feita de um artigo para este jornal, usei o referido texto como fonte de inspiração.

O autor, Jorge Hessen, diz num trecho o seguinte, resumidamente:
"Muitos temem a violência, erguem altos muros ao redor de suas residências, colocam cercas elétricas, contratam segurança e muitos outros procedimentos do gênero, com o objetivo de impedir que a violência os atinja. Contudo, não dão atenção a um outro tipo de violência – aquela que está fincada dentro de cada um de nós, que podemos chamar de "violência do coração", muito mais perniciosa e destruidora do que a violência de fora."

O ato da indiferença que um elege para apunhalar o outro no relacionamento doméstico é um exemplo desta "violência do coração", pois estabelece silêncios macabros às interrogações afetuosas.

Há os que condenam a violência alheia, mas, no entanto, no dia a dia, ao invés de agirem de forma pacífica e fraterna, são quais andróides, revidando com a mesma  moeda as agressividades sofridas.

É imprescindível praticarmos os Ensinos de Jesus no lar, contribuindo com a parcela de mansidão para pacificá-lo. O homem moderno precisa perceber que somente a vivência do Evangelho pode estabelecer as bases de concórdia, da fraternidade, e constituir os antídotos eficazes para minimizar a violência que ainda avassala o ninho doméstico e deságua na sociedade.

"A família não é somente foco de lutas e problemas, mas também fonte geradora de felicidade quando há entre todos os seus componentes a iluminação de princípios espirituais superiores" (Divaldo P. Franco).

A paz do mundo começa sob o teto a que nos albergamos. "Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações?"

Gidelma


Nenhum comentário:

Postar um comentário