sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Editorial - Dezembro de 2011
Deus cuida de mim

Pequeno relato do trabalho com as nossas companheiras inscritas
EM TEMPO - Morri... e agora?! O retorno / "Dia de luz, festa de sol..."
Editorial - Setembro de 2011

O livro dos médiuns: 150 anos de sua publicação
Ser feliz hoje
Dia da criança

Médium: Norma
O sentido de viver
EM TEMPO - “Que fazeis de Especial?”

domingo, 4 de setembro de 2011
Editorial - Junho de 2011

Agradecer à Vida
Reencarnação: O educandário da alma
Plenitude do viver
Homenagem aos Pais

Em Tempo! - Curiosidade sobre o dia dos Pais
sábado, 16 de abril de 2011
Editorial - Março de 2011
RECOMEÇO
“HÁ SEMPRE TEMPO PARA RECOMEÇAR E AGIR.”

Início de ano recomeço das atividades de nossa Casa. Tarefas sendo programadas, propostas estudadas, esperanças renovadas.
Alguns continuaram na mesma tarefa, outros com novos desafios pela frente.
Que O Mestre Jesus permaneça junto a nós, fortalecendo nossa vontade para enfrentarmos mais um ano com energia. Que venham os obstáculos. Eles existem para serem vencidos. Com vontade firme, despertaremos a capacidade de vencer, de mudar, de sorrir e de fazer diferente a mesma coisa, no mesmo ambiente, com os mesmos companheiros.
Recomeçar de novo a cada dia, aproveitando o tempo que se chama HOJE.
Avante Família Culto Pedro!
Recomecemos juntos, vai valer a pena...
O Cultivo da Serenidade

Quando estamos mergulhados em problemas, pode ser difícil enxergar a esperança, mas ao aceitarmos nossos desafios, tudo se torna menos sofrido.
Existe um ditado que diz: “A felicidade está dentro de você, busque-a que você a encontrará.”
Também é verdade que fomos feitos pra sermos felizes. O problema está aí: Temos tudo pra viver com alegria, porém a velha mania de enfatizarmos mais as dores do que os amores é que nos faz menos felizes. Não há uma fórmula mágica para dormir e acordar sorrindo, mas também não é preciso lamentar as vinte e quatro horas do dia.
Podemos viver com esperança e confiança. E isso não significa ser uma pessoa alienada dos fatos e sim, sábia o bastante para dar o melhor de si e mudar o que puder ser mudado.
Só a serenidade nos faz olhar para a frente e deixar para trás tudo aquilo que nos incomoda e nos faz infeliz, chegando muitas vezes a nos adoecer e tirar o brilho da nossa vida.
Pense nisso!
Norma Sueli
Amor sempre amor
O título é do livro de Richard Simonetti, de onde coletamos algumas frases e idéias para usarmos como reflexão. Como o referido título nos sugere, o foco é o amor, situando-o em três posições diferentes, a saber:
Há aqueles que jamais concebem a idéia do mal. É o amor voltado para fora, que só cogita no bem, é inspirado no altruísmo. Como exemplo de seguidores desse tipo de amor, podemos mencionar Mahatma Gandhi e Maria Teresa de Calcutá. O primeiro considera o amor como a força mais abstrata, e também a mais potente do mundo. Ele diz que o amor não é somente um estado negativo que consiste em não fazer o mal, mas também um estado positivo que consiste em fazer o bem a todos, inclusive a quem faz o mal.
O outro exemplo, a Madre Teresa de Calcutá, afirma - “Se você julga as pessoas, não tem tempo para amá-las.” É dela também o seguinte comentário: -“O senhor não daria banho num leproso nem por um milhão de dólares? Eu também não. Só por amor se pode dar banho num leproso.” São pensamentos que nos dão subsídios para sérias reflexões.
No extremo oposto temos o amor voltado para dentro, este, inspirado no egoísmo.
Podemos citar como exemplo, o subordinado que odeia seu superior, sorrindo-lhe com os lábios, amaldiçoando-lhe com o coração. Sim porque o Evangelho Segundo O Espiritismo, no seu capítulo VIII, nos diz que “A verdadeira pureza não está somente nos atos, ela está também no pensamento, porquanto aquele que tem puro o coração nem sequer pensa no mal.”
Entre esses dois extremos – o amor voltado para fora e o amor voltado para dentro - está o “amor do meio”. É o amor do religioso que, levado pelos ensinamentos cristãos, luta para vencer os impulsos do mal. Oscila e vacila entre o egoísmo e o altruísmo, numa batalha difícil, onde só a perseverança, a oração e a vivência no bem poderão ajudar a combater as tendências inferiores comuns nos seres humanos.
Por pensarem muito em si mesmos, indivíduos e coletividades envolvem-se em desonestidade, desentendimentos, brigas, violências, guerras, extermínios, perpetuando sofrimentos, dores e tristezas que fazem a infelicidade humana.
Então, se queremos ver o mundo melhor, mais feliz, temos que buscar a cada dia trabalhar para que possamos chegar o mais perto possível do amor voltado para fora, baseado no altruísmo.
Incita-nos o autor a considerar nossa casa mental um jardim necessitado de cuidados. Retirando pedras e ervas daninhas do amor voltado para dentro, semeando o Bem com um empenho tão grande que transborde em nós o amor voltado para fora, brotado do exercício do altruísmo, da solidariedade, da compreensão, de modo que o “cada um por si” e “os outros que se danem”, sejam substituídos pelo “um por todos e todos por um”.
Gidelma Quintanilha Pereira
Súplica a Deus

Quando é que os seres humanos perceberão...
Que as pessoas não são troféus
Que sentimentos não se compram
Que mentiras só enganam ao mentiroso
Que o caminho para a luz é longo
Que para cair no precipício só precisa de um único passo
Que acreditar em si mesmo é essencial
Que conquista é uma vitória íntima
Que a vida é efêmera
Que a família é o centro vital da energia de amor
Que o universo não está ao seu dispor
Que a solução para seus problemas está dentro de si
Que a paz é o melhor salário
Que verdades abrem portas
Que o outro é a alavanca do meu progresso
Que a escuridão é ausência de luz
Que a vaidade é a escória da humanidade
Portanto...
Busque a cada dia vencer a si próprio
Olhe para trás e veja o caminho já percorrido
Volte nas suas decisões e pense na possibilidade do perdão
Valorize a vida e tudo que ela lhe proporciona
Ame o inusitado
Perceba a presença de Deus em pequeninas coisas
E se faça grande ao identificar que Ele está dentro de você.
Grace Corraes
Em Casa...
Quarta-feira 18h, eis a rotina normal de nossas vidas, saindo do trabalho indo para casa. Rotina normal fazer compras, pagar contas, depois vamos para casa.
Ah, em casa no conforto do meu lar, ler, estudar, tomar aquele banho, enfim na segurança de minha casa.
Tudo parece perfeito nesta rotina resumida, mas se olhássemos com mais atenção nas entrelinhas da linha do nosso tempo, veríamos que em alguns momentos de nossa vida passamos por pessoas nas calçadas, ruas, becos e tantos outros lugares. São andarilhos, drogaditos, alcoólatras, doentes mentais... Mas isso não vemos, pois o nosso foco é a manutenção do conforto de nosso lar, de estarmos em casa.
Mas se olhássemos com um pouco de mais cuidado veríamos olhos perdidos. Olhos que não cruzam com os nossos, pois sempre miram o chão. Olhos que sempre se encontram na indiferença dos nossos. Estão onde os nossos não respeitam, na sarjeta.
Porém alheios a esta indiferença jardineiros de Pedro, diretos ou indiretos foram adubar em outros terrenos.
Alguns jardineiros resolveram então levar o adubo de Pedro a estes que mais nada tem. Neste ato de aproximação surgiu a oportunidade de um jantar no jardim de Pedro.
Era um sábado quente de Dezembro, dia 19, os preparativos já se iam desde semanas antes, roupas para doar, bijuterias paras as mulheres, brinquedos para as crianças, agasalhos para os mais idosos, comida a ser preparada.
No sábado de manhã o exército de jardineiros já estava a postos, preparando aquele que seria um dos jantares mais inesquecíveis de muitos naquela noite.
Salão arrumado, sessenta lugares distintos, mesas enfeitadas com arranjos de maestria poesia, músicos a postos, trabalhadores nervosos, jardineiros angustiados. E uma só pergunta:
“- Será que eles vêm?”
Vieram!
E o que se viu em diante foi uma noite de felicidades, olhos vibrantes, corações alegres, olhos que olhavam uns a favor dos outros, olhos que agradeciam a oportunidade de estar ali. Olhos que se sentiam novos, alimentados, olhos que se viam confortados, acolhidos.
Assim foi a noite de 19 de dezembro de 2010 no Culto Pedro. Recebemos boa parte dos moradores de rua que sempre bem tratados por alguns jardineiros de Pedro atenderam o convite do Mestre.
Mas há uma frase que define o que aconteceu naquela noite, dito por um morador de rua.
“-Estou em casa.”
Que Jesus nos abençoe.
Samuel Rocha